sábado, 31 de dezembro de 2011

Não acredito que a mudança de um ano para o outro mude muita coisa, o que me alegra de verdade nessa festividade toda é estar em festa com as pessoas que eu amo, pois não posso negar que eu amooo uma festa rsrs, e estar com meus queridos e o que me faz feliz... o desejo de ser e estar feliz está em mim todos os dias, mesmo assim, para esse novo ano que se inicia ofereço uma música do Grande Gonzaguinha como meus desejos para esse ano que se inicia:
Tudo

Todas as cores do amor ofereço a você
Toda infinita beleza você possa viver
Beijos nos olhos - bons dias
Abraços ensolarados
Grandes encontros na estrada de alô e olá
E cama das amizades para descansar
E a leveza de mãos carinhosas pra poder prosseguir!

Tudo além do enorme tudo que a gente sonhou
Coisas da serenidade, da paz e prazer
Tudo estará com certeza, no meu coração
Tudo amiga é apenas carinho e atenção
Tudo, com certeza, será em nosso coração.

Feliz ANO NOVO a TODOS!!!

quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Saudade

SAUDADE... êta coisa doída! Mas como disse sabiamente Eduardo Pandolphi:

"Saudade é o preço que o tempo nos cobra pelos bons momentos vividos. É bom sentir, desde que ela não seja maior do que nossa vontade de conhecer coisas novas. Quem vira refém do tempo acaba por ficar também refém da solidão."

Por hora resta a mim contentar-me com os braços da solidão, pois virei refém do tempo e aguardo o resgate do amor... de um novo quem sabe... Além da solidão, faço de Chico uma das minhas companhias dessa noite.
 

terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Quatro estações

Poema lindo que o Carlitos fez pra mim, depois de mais uma das nossas longas conversas e desabafos... E por essas e outras que eu amo esse cara!!!
 
4 Estações - Carlos Eduardo Faria

Pétalas outonais lhe caem,
murcham um semblante imaculoso,
feito balbuciantes lágrimas

Tempestuósos invernais lhe glacificam;
Coração outrora tão latente,
finda mórbido e rochoso.

Mas o alento primaverial não lhe faltaria,
Degelos singelos, alentos fraternos,
Resplandeça! VIVA!

Tórrido verão que inflama-nos o peito,
Acenda nosso leito!
Seremos os amates eternos, das quatro estações.

segunda-feira, 26 de dezembro de 2011


 A depender de mim
Os publicitários viram bolhas
Eu sei como fazer minhas escolhas
E assumir os erros que lá vem
Se a alma finca pé os medos somem
Menino nunca deixe que te domem
Mau pai dizia o verdadeiro homem
Sabe o que quer ainda que não queira
Besteira é não seguir o coração"

                                          (Zeca Baleiro) 




Os anos vão passando, vamos envelhecendo e tantas coisas vão perdendo a graça. O natal pra mim sempre foi um dos melhores dias do ano, sempre que ele ia se aproximando eu sentia aquele friozinho na barriga e uma ansiedade para que ele chegasse logo, e de repente me peguei aqui escrevendo sobre o meu total desânimo com essa data que tanto me encantou. Olho para o sofá ao lado e vejo meu primo Wendel com seus 30 anos feliz, falando e cantando o Natal, olho em seus olhos e vejo aquele brilho infantil de quem espera o Papai Noel, que ri ao ver uma árvore de Natal e ainda canta “Então é Natal” com os olhos marejados e emocionado. Sinto inveja, inveja e uma saudade de um tempo que já passou... tempo em que eu sentia todas essas coisas, tempo em que eu não enxergava a grande hipocrisia que paira em toda essa coisa de Natal. Todos dizem que o Natal de verdade é a comemoração do nascimento de Jesus, mas de verdade não vejo nenhuma pessoa se quer comemorando nascimento (exceto a minha família que comemora o meu rs), vejo sempre um monte de gente consumindo desesperadamente e se “preocupando” com todos que passam fome, não tem roupa e etc... fazem uma sacolinha entregam em qualquer favela ou instituição e acreditam que resolveram o problema. E ao me ver assim com essa dor no peito e uma vontade tão grande de chorar, só consigo me lembrar do texto que meu amigo Sandrovisks postou em seu blog:

Monólogo de Natal – Aldemar Paiva

Não gosto de você, Papai Noel!
Também não gosto desse seu papel
de vender ilusões à burguesia.
Se os garotos humildes da cidade
soubessem do seu ódio à humildade,
jogavam pedras nessa fantasia!

Você talvez nem se recorde mais.
Cresci depressa e me tornei rapaz,
sem esquecer no entanto o que passou.
Fiz-lhe bilhete pedindo um presente,
a noite inteira eu esperei contente,
chegou o sol e você não chegou.

Dias depois, meu pobre pai cansado
trouxe um trenzinho velho, empoeirado,
que me entregou com certa hesitação.
Fechou os olhos e balbuciou:
"É pra você... Papai Noel mandou..."
E se esquivou contendo a emoção.

Alegre e inocente nesse caso,
pensei que meu bilhete com atraso
chegara às suas mãos no fim do mês.
Limpei o trem, dei corda, ele partiu,
deu muitas voltas, meu pai sorriu
e me abraçou pela última vez.

O resto só eu pude compreender
quando cresci e comecei a ver
todas as coisas com realidade.
Meu pai chegou um dia e disse, a medo:
"Onde é que está aquele seu brinquedo?
Eu vou trocar por outro na cidade".

Dei-lhe o trenzinho quase a soluçar,
e como quem não quer abandonar
um mimo que lhe deu quem lhe quer bem,
disse medroso: "Eu só queria ele...
Não quero outro brinquedo, quero aquele
E por favor, não vá levar meu trem".

Meu pai calou-se e pelo rosto veio
descendo um pranto que eu ainda creio,
tão puro e santo, só Jesus chorou.
Bateu a porta com muito ruído,
mamãe gritou, ele não deu ouvidos,
saiu correndo e nunca mais voltou.

Você, Papai Noel, me transformou
num homem que a infância arruinou,
Sem pai e sem brinquedos. Afinal,
dos seus presentes, não há um que sobre
para a riqueza do menino pobre
que sonha o ano inteiro com o Natal!

Meu pobre pai doente, mal vestido,
pra não me ver assim desiludido,
comprou por qualquer preço uma ilusão:
num gesto nobre, humano, decisivo,
foi longe pra trazer-me um lenitivo,
roubando o trem do filho do patrão.

Pensei que viajara. No entanto
depois de grande, minha mãe, em pranto,
contou que fora preso. E como réu,
ninguém a absolvê-lo se atrevia.
Foi definhando, até que Deus um dia
entrou na cela e o libertou pro céu!

Feliz Natal :(

Caminhos Cruzados - Tom Jobim

Interpretada lindamente por Leila Pinheiro


Quando um coração que está cansado de sofrer,
Encontra um coração também cansado de sofrer,
É tempo de se pensar,
Que o amor pode de repente chegar.

Quando existe alguém que tem saudade de outro alguém
E esse outro alguém não entender,
Deixa esse novo amor chegar,
Mesmo que depois seja imprescindível chorar.

Que tolo fui eu que em vão tentei raciocinar
Nas coisas do amor que ninguém pode explicar!
Vem, nós dois vamos tentar...
Só um novo amor pode a saudade apagar.


O teu amor pode estar do seu lado... beeeem pertinho :)

sábado, 24 de dezembro de 2011



"E – de repente – senti. Estava tudo muito bonito. Esse mês de Dezembro tá tão lindo, tão manso. Tão novo. Tão eu nova."

Caio Fernando Abreu

Recado aos Meus Amigos Distantes - Cecília Meireles


Meus companheiros amados,
não vos espero nem chamo:
porque vou para outros lados.
Mas é certo que vos amo.

Nem sempre os que estão mais perto

fazem melhor companhia
Mesmo com sol encoberto,
todos sabem quando é dia.

Pelo vosso campo imendo,

vou cortando meus atalhos.
Por vosso amor é que penso
e me dou tantos trabalhos.

Não condeneis, por enquanto,

minha rebelde maneira.
Para libertar-me tanto,
fico vossa prisioneira.

Por mais longe que pareça,

ides na minha lembrança,
ides na minha cabeça,
valeis a minha Esperança.

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

E quem disse que o amor envelhece???


E eu espero o quanto ainda precisar esperar, para encontrar e viver um amor assim... que seja capaz de me ver velhinha e talvez caduca, e me amar... viver e envelhecer me amando... pois quando eu o encontrar eu o amarei com todo o amor que transborda em mim :)

domingo, 18 de dezembro de 2011

Traduzir-se

E o poema já era bonito... musicalizado por Fagner então... PERFEITO!
Poema de  Ferreira Gullar.


Uma parte de mim
é todo mundo:
outra parte é ninguém:
fundo sem fundo.
Uma parte de mim
é multidão:
outra parte estranheza
e solidão.
Uma parte de mim
pesa, pondera:
outra parte
delira.
Uma parte de mim
almoça e janta:
outra parte
se espanta.
Uma parte de mim
é permanente:
outra parte
se sabe de repente.
Uma parte de mim
é só vertigem:
outra parte,
linguagem.
Traduzir-se uma parte
na outra parte
- que é uma questão
de vida ou morte -
será arte?

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Just the way you look tonight... =)

Rod Stewart


The way you look tonight

(tradução)

Como você está essa noite

Algum dia, quando eu estiver terrivelmente chateado
Quando o mundo estiver frio
Eu me sentirei bem só de pensar em você
E como você está essa noite


Você é adorável, com seu sorriso tão aconchegante
E suas bochechas tão macias
Não existe nada para mim além de amar você
E como você está essa noite


A cada palavra, sua ternura cresce
Levando meus medos embora
E aquela risada que enruga seu nariz
Toca meu coração bobo


Sim, você é adorável, nunca, jamais mude
Mantenha esse charme que me tira fôlego
Você não irá, por favor, arranjar isso?
Pois eu te amo
Exatamente como você está essa noite


A cada palavra, a sua ternura cresce
Levando meus medos embora
E aquela risada que enruga seu nariz
Toca meu coração bobo


Sim, você é adorável, nunca, jamais, mude
Mantenha esse charme que me tira o folêgo
Você não irá, por favor, arranjar isso?
Pois eu te amo
Exatamente como você está essa noite
Exatamente como você está essa noite
Querida
Exatamente como você está essa noite

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Explode Coração - Gonzaguinha

Algumas música faltam palavras pois "Explode Coração" =]



Chega de tentar dissimular e disfarçar e esconder
O que não dá mais pra ocultar e eu não posso mais calar
Já que o brilho desse olhar foi traidor
E entregou o que você tentou conter
O que você não quis desabafar e me cortou
Chega de temer, chorar, sofrer, sorrir, se dar
E se perder e se achar e tudo aquilo que é viver
Eu quero mais é me abrir e que essa vida entre assim
Como se fosse o sol desvirginando a madrugada
Quero sentir a dor desta manhã
Nascendo, rompendo, rasgando, tomando, meu corpo e então eu
Chorando, sofrendo, gostando, adorando, gritando
Feito louca, alucinada e criança
Sentindo o meu amor se derramando
Não dá mais pra segurar, explode coração...

sábado, 3 de dezembro de 2011

E é assim EXATAMENTE assim que penso...


"Mas se eu tivesse ficado, teria sido diferente? Melhor interromper o processo em meio: quando se conhece o fim, quando se sabe que doerá muito mais -por que ir em frente? Não há sentido: melhor escapar deixando uma lembrança qualquer, lenço esquecido numa gaveta, camisa jogada na cadeira, uma fotografia –qualquer coisa que depois de muito tempo a gente possa olhar e sorrir, mesmo sem saber por quê. Melhor do que não sobrar nada, e que esse nada seja áspero como um tempo perdido. Eu prefiro viver a ilusão do quase, quando estou "quase" certa que desistindo naquele momento vou levar comigo uma coisa bonita. Quando eu "quase" tenho certeza que insistir naquilo vai me fazer sofrer, que insistir em algo ou alguém pode não terminar da melhor maneira, que pode não ser do jeito que eu queria que fosse, eu jogo tudo pro alto, sem arrependimentos futuros! Eu prefiro viver com a incerteza de poder ter dado certo, que com a certeza de ter acabado em dor. Talvez loucura, medo, eu diria covardia, loucura quem sabe! (Caio Fernando Abreu)

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Canteiros - Fagner

Adaptação do poema Marcha de Cecília Meireles (não sabia, agora gosto mais da música : > )



Quando penso em você
Fecho os olhos de saudade
Tenho tido muita coisa
Menos a felicidade

Correm os meus dedos longos
Em versos tristes que invento
Nem aquilo a que me entrego
Já me dá contentamento

Pode ser até manhã
Sendo claro, feito o dia
Mas nada do que me dizem me faz sentir alegria

(Refrão 2X)
Eu só queria ter do mato
Um gosto de framboesa
Pra correr entre os canteiros
E esconder minha tristeza
E eu ainda sou bem moço pra tanta tristeza ...
E deixemos de coisa, cuidemos da vida
Pois se não chega a morte
Ou coisa parecida
E nos arrasta moço
Sem ter visto a vida

É pau, é pedra, é o fim do caminho
É um resto de toco, é um pouco sozinho
É um caco de vidro, é a vida, é o sol
É a noite, é a morte, é um laço, é o anzol
São as águas de março fechando o verão
É promessa de vida em nosso coração.

Era???

Os contos de fada são assim. Uma manhã, a gente acorda e diz: "Era só um conto de fadas..."
E a gente sorri de si mesma. Mas, no fundo, não estamos sorrindo. Sabemos muito bem que os contos de fadas são a única verdade da vida.
A espera, os passos leves. Depois as horas que correm frescas como um riacho em meio à relva sobre seixos brancos. Os sorrisos, as palavras sem importância que são tão importantes. Escutamos a música do coração: é linda, linda para quem sabe ouvir...
Queremos muitas coisas, é claro. Queremos colher todos os frutos e todas as flores. Queremos sentir o cheiro de todos os campos. Queremos brincar. Será mesmo brincar? Nunca sabemos onde começa a brincadeira nem onde ela acaba.
Não gosto da estação interior que substituiu minha primavera: uma mistura de decepção, de secura e de rancor. Mergulho num tempo vazio onde não tenho mais motivo para sonhar. O mais triste num sofrimento é se perguntar : "Vale a pena?"
Vale a pena todo esse sofrimento por quem nem mesmo pensa em avisar? Certamente não. Então nem sofrimento se tem mais, e isto é ainda mais triste.

Saint'Exupéry - O Amor do Pequeno Príncipe

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Me enlouquece - Dani Black

Aiii que vontade de ver o Danizinho lindo!!!


Todo dia, toda hora é como agora
E não vai mudar
Que loucura, que tortura
Essa fissura pelo seu olhar
Pelo seu beijar
Não agüento mais
Nunca fico em paz
Coração dispara e não para mais
Sem consentimento
A qualquer momento
O meu pensamento me leva e traz
Para o seu olhar
Para o seu beijar
Eu tenho que encontrar uma solução
Para viver livre desta aflição
Que tanto maltrata
Penso em fugir
Talvez me esconder
Mudar do país eu já pretendi
Mas na hora H
Você me aparece
E me enlouquece
Faz eu querer ser o seu amor (ah)
Me enlouquece
Embora eu quisesse me afastar